Já não tenho dedos pra contar quantas vezes me senti assim: na dúvida, com um enorme ponto de interrogação latejando dentro do sei lá de mim.
Muitas manhãs e horas eu olhava para os rostinhos que tamanha dificuldade tinha para gravar seus nomes. Alguns, eu na verdade, nem enxergava... Era como, se apesar das lentes corretivas, meu astigmatismo insistisse em turvar a visão fazendo com que aqueles corpos parecessem mais fantasmas de televisão do que seres reais.
Nos cadernos, apenas alguns rabiscos, talvez setas apontando para lugar algum, quem sabe, o próprio nome assinado tantas vezes com formas e tamanhos nada iguais; também não podem faltar as estrelas, mesmo em dias ensolarados, registrando o brilho contido nos lábios da felicidade, ou muitos corações suspirados nos olhares dos apaixonados.
O que está acontecendo ali? No âmago de cada um deles?
Quantas vezes quis fugir daquela ingratidão. De não poder saber qual vai ser o resultado das tantas intenções. Do sentimento de que tudo é em vão.
Fatos aqui, piadas acolá... Tantos jeitos loucos e perigosos de falar. Entre um tema ou outro, uma pergunta ou uma resposta, uma crítica e mais outra, lá estava ela... Martelando... Incomodando... Inquietando... O que estou fazendo aqui?
Mesmo sem respostas, nos silêncios, nos sorrisos, os encontros marcaram seus pontos. E ao final, não há vencidos ou vencedores, mas conhecidos, por gestos ou sonhos, como simples e verdadeiros amigos.
Muitas manhãs e horas eu olhava para os rostinhos que tamanha dificuldade tinha para gravar seus nomes. Alguns, eu na verdade, nem enxergava... Era como, se apesar das lentes corretivas, meu astigmatismo insistisse em turvar a visão fazendo com que aqueles corpos parecessem mais fantasmas de televisão do que seres reais.
Nos cadernos, apenas alguns rabiscos, talvez setas apontando para lugar algum, quem sabe, o próprio nome assinado tantas vezes com formas e tamanhos nada iguais; também não podem faltar as estrelas, mesmo em dias ensolarados, registrando o brilho contido nos lábios da felicidade, ou muitos corações suspirados nos olhares dos apaixonados.
O que está acontecendo ali? No âmago de cada um deles?
Quantas vezes quis fugir daquela ingratidão. De não poder saber qual vai ser o resultado das tantas intenções. Do sentimento de que tudo é em vão.
Fatos aqui, piadas acolá... Tantos jeitos loucos e perigosos de falar. Entre um tema ou outro, uma pergunta ou uma resposta, uma crítica e mais outra, lá estava ela... Martelando... Incomodando... Inquietando... O que estou fazendo aqui?
Mesmo sem respostas, nos silêncios, nos sorrisos, os encontros marcaram seus pontos. E ao final, não há vencidos ou vencedores, mas conhecidos, por gestos ou sonhos, como simples e verdadeiros amigos.
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Dedicado a aluna Tamara Jéssica Sawa, do Colégio Dr. Décio Dossi, 2007 para sempre.
Dedicado a aluna Tamara Jéssica Sawa, do Colégio Dr. Décio Dossi, 2007 para sempre.
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