O tempo?
Noite chuvosa, de céu iluminado por lampejos impetuosos. O frio assoviando e enlouquecendo o silêncio.
O cenário?
Espaços isolados por quatro paredes. Várias mesas e cadeiras vazias. Organizadas de forma sistemática, num alinhamento disciplinar.
De um lado, janelas com suas grades de vidros incompletos, de outro, a porta, dando passagem aos personagens.
Os personagens?
Muitos. Alguns até passam despercebidos no mundo da numerologia sequencial. Mas todos com o mesmo objetivo. Ou seria obrigação? Sentar seus glúteos na madeira fria, borrar com tinta algumas folhas, ou ter os lápis gastos com respostas para perguntas sem sentido e problemas envolvendo significativas expressões numéricas.
À frente, em destaque, um ator, um palhaço, um comediante, um carrasco, um infeliz, um camarada, um carismático. Tem solteiro, noivo, casado, separado, conjugado, amontoado. Gordo, magro, alto, baixo, loiro, moreno, oxigenado. Tantas diferenças. Como são em menor número, é possível ver todos os defeitos e algumas qualidades.
O fato?
A chuva que vai aumentando do lado de fora do espaço coberto, pode ser percebida ou apreciada. A torcida, mais organizada do que em estádio de futebol, clama e espera pela escuridão fatal. As vozes se unem como quem faz uma prece. Tudo na tentativa de se presenciar uma fuga coletiva. A vontade da maioria é chegar, eles sabem onde e encostar seus esqueletos mortalhados em suas covas gélidas.
Destino, coincidência, milagre ou acaso... O negrume naquelas últimas horas do dia se estabelece. Gritos, lampejos. Gritos, ruídos. Gritos, feixes de luz. Gritos, objetos a flutuar. Gritos, passos sem parar. Gritos, vestes a inundar. Gritos sem cessar.
No clarear seguinte?
Parecia apenas uma tempestade, mas foi um furacão. Era para ser apenas um curto nos cabos elétricos de uma determinada região, mas foi pior que um pesadelo, uma verdadeira explosão. Os sinais, as marcas, estão por todos os lados, com destroços espalhados pelo chão.
Noite chuvosa, de céu iluminado por lampejos impetuosos. O frio assoviando e enlouquecendo o silêncio.
O cenário?
Espaços isolados por quatro paredes. Várias mesas e cadeiras vazias. Organizadas de forma sistemática, num alinhamento disciplinar.
De um lado, janelas com suas grades de vidros incompletos, de outro, a porta, dando passagem aos personagens.
Os personagens?
Muitos. Alguns até passam despercebidos no mundo da numerologia sequencial. Mas todos com o mesmo objetivo. Ou seria obrigação? Sentar seus glúteos na madeira fria, borrar com tinta algumas folhas, ou ter os lápis gastos com respostas para perguntas sem sentido e problemas envolvendo significativas expressões numéricas.
À frente, em destaque, um ator, um palhaço, um comediante, um carrasco, um infeliz, um camarada, um carismático. Tem solteiro, noivo, casado, separado, conjugado, amontoado. Gordo, magro, alto, baixo, loiro, moreno, oxigenado. Tantas diferenças. Como são em menor número, é possível ver todos os defeitos e algumas qualidades.
O fato?
A chuva que vai aumentando do lado de fora do espaço coberto, pode ser percebida ou apreciada. A torcida, mais organizada do que em estádio de futebol, clama e espera pela escuridão fatal. As vozes se unem como quem faz uma prece. Tudo na tentativa de se presenciar uma fuga coletiva. A vontade da maioria é chegar, eles sabem onde e encostar seus esqueletos mortalhados em suas covas gélidas.
Destino, coincidência, milagre ou acaso... O negrume naquelas últimas horas do dia se estabelece. Gritos, lampejos. Gritos, ruídos. Gritos, feixes de luz. Gritos, objetos a flutuar. Gritos, passos sem parar. Gritos, vestes a inundar. Gritos sem cessar.
No clarear seguinte?
Parecia apenas uma tempestade, mas foi um furacão. Era para ser apenas um curto nos cabos elétricos de uma determinada região, mas foi pior que um pesadelo, uma verdadeira explosão. Os sinais, as marcas, estão por todos os lados, com destroços espalhados pelo chão.
Um comentário:
oie
adorei seu texto
bjs Stella Maris
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